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OS AMIGOS DA ESPCEX

DEPOIMENTOS
Sargento José Reis GABRIEL
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Causos da Caserna

 

(*)José Reis Gabriel

 

A nossa passagem pela caserna nos deixa muitas recordações. Temos as amizades que são forjadas no dia a dia, as lembranças dos exercícios, a ordem unida, com comando e sem comando. As instruções de tiro com o armamento adotado pelas diversas Organizações militares.

As amizades são o ponto chave de nossa conduta militar, que levamos conosco por todos os dias de nossa vida. Com o passar dos anos, nossos amigos passam a ser como verdadeiros irmãos. São conhecidos casos de amizades de quartel, em que o militar, ao conhecer a família do companheiro, logo se engaja em namoro com a irmã e se torna membro da família pelo casamento. Outros são chamados para serem padrinhos de casamentos ou de um filho. Há ainda aqueles que se tratam de compadres movidos apenas pela amizade que começou na vida da caserna.

Temos no quartel a nossa “casa“, pois é ali que passamos grande parte de nossa vida, tanto para aqueles que se decidem a ficar até o final de sua carreira quanto para aqueles que só vêm cumprir o serviço militar, passando apenas um breve período ao nosso lado.

Além dos afazeres comuns a todas as casas, temos o café da manhã, o almoço, o jantar e também a ceia destinada a nos alimentar para que possamos passar a noite, entre rondas e plantões.

Num desses almoços, um militar encontrou uma lagarta (lagarta-militar, lagarta-rosca, e lagarta Helicoverpa) na salada de alface. Indignado com o achado, chamou o Sr Oficial de dia e relatou que tinha encontrado um inseto em sua salada. Disse ainda que iria levar o fato ao conhecimento de seu capitão, pois perdera a vontade de almoçar.

O oficial de dia, na maior calma do mundo, chamou-o de lado e pediu que se mantivesse em silêncio e degustasse o inseto sozinho, pois, pelo levantamento que ele fizera naquele instante, não teria condições de oferecer a todos os militares aquela suculenta iguaria.

(*) Sargeto do Quadro Especial

Eliézer Rizzo de Oliveira

Creio que conheci a Escola de Cadetes em 1984, quando ela acolheu a NAE.

O prefeito de Campinas era José Roberto MAGALHÃES TEIXEIRA, e o comandante da Escola, o coronel Romildo CANHIM, que eu conhecera na Escola de Comando e Estado Maior do Exército em 1975, quando eu a visitei em um projeto de pesquisa para o Mestrado em Ciência Política, que eu cumpri na Universidade Estadual de Campinas.

O prefeito me passou a tarefa - já que eu era seu Secretário de Cultura, Esportes e Turismo - de oferecer à EsPCEx todo apoio possível relativo à NAE. Foi para mim uma experiência ímpar. Estes primeiros contatos se multiplicaram nos anos seguintes.

Destaco alguns dos oficiais que conheci na Escola: os generais Seixas, Heleno e Décio Schons, o coronel Oscar Filho, a tenente coronel Selma Gonzalez; o tenente coronel Paulo Kuhlmann, que hoje é docente da Universidade Estadual da Paraíba. Os três últimos citados - que foram docentes na Espcex - são excelentes pesquisadores que fizeram o doutorado na Universidade de São Paulo e eu tive o prazer de participar das suas bancas examinadoras.

ELIÉZER RIZZO DE OLIVEIRA

Professor Titular de Ciência Política (aposentado)

Universidade Estadual de Campinas

Michely Salles

Amizade Automobilística

 

Michely Salles

Olá a todos. Aqui vai a minha história com a EsPCEx, que me me faz constantemente lembrar dos meus saudosos pais. Era o ano de 1991 e o comandante era o General Maia, se não falha a minha memória. Na época, os IPVA dos veículos eram preenchidos a máquina (datilografados). 

O Comandante da EsPCEx passou na autoescola em frente ao Pão de Açúcar, onde está até hoje, e foi atendido pela minha saudosa mãe, que preencheu o IPVA para ele. Assim, graças à ação atenciosa da minha mãezinha, o General Maia conheceu nossos serviços e indicou o trabalho da nossa autoescola aos militares da EsPCEx, incluindo os alunos.

Até 2003 fizemos nossos trabalhos com os alunos. Ainda atendemos vários militares da ativa, da reserva...  e cada atendimento é uma história, um aprendizado. Eu, em particular sou fã da área militar, pela disciplina, dentre outras coisas.. mas enfim, atender o militar me faz lembrar de que plantar o bem faz bem!

Abraços a todos aqui, esta foi minha história com a EsPCEx

Sargento José Gabriel

Plantando Árvores na EsPCEx

José Gabriel (*)

Sexta-feira, 2 de dezembro de 2022, foi para mim um dia diferente: em companhia do caro Amigo Major Rabelo, Diretor de Meio Ambiente da AEsPCEx, começamos a tornar realidade um sonho antigo: retomar as atividades de recomposição ambiental na área da nossa Escola Preparatória. Começamos timidamente, com três mudas de árvores, sendo duas frutíferas e uma palmeira.

A primeira muda a ser plantada foi uma Graviola (Annona Muricata), frutífera amplamente difundida no território brasileiro, na América do Sul e em parte da América Central. É possível encontrar a graviola em pequenos comércios e em grandes mercados, além de ser possível cultivá-la facilmente no quintal de casa.

A seguir plantamos a muda de Annona Escamosa, popularmente conhecida como fruta-do-conde ou ata (Pará, Piauí, Maranhão, Ceará e Goiás), pinha (Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia), araticum (Minas Gerais, Rio Grande do Sul) ou fruta pinha (Angola). Trata-se de uma árvore frutífera originária, provavelmente, do Caribe. O nome "fruta-do-conde", comum no Brasil, deve-se ao fato de a primeira muda da espécie ter sido introduzida em 1626, na Bahia, pelo governador Diogo Luís de Oliveira, o Conde de Miranda.

Finalmente chegou a vez da Palmeira Rabo de Raposa, nome popular da planta cujo nome científico é Wodyetia Bifurcata. Esse tipo de palmeira é oriundo da região nordeste da Austrália (cidade de Queensland) e se destaca por sua grande imponência e beleza, sendo bastante usada com fins ornamentais e paisagísticos. O nome científico é uma homenagem a um aborígene chamado Wodyeti, grande conhecedor da fauna e da flora existentes na região de Queensland (Austrália), local endêmico da Palmeira Rabo de Raposa.

 

Que esse tripé de árvores nos inspire a continuar no nobre trabalho de contribuir com o Programa Ambiental da EsPCEx, plantando árvores de espécies variadas, inclusive frutíferas, nos espaços ainda carentes de cobertura vegetal. Essa será a forma de levar a nossa humilda contribuição à preservação ambiental em nosso país.

É preciso pôr mãos à obra, pois já perdemos tempo e ele urge.

 

(*) Sargento do Quadro Especial

Conte-nos como conheceu a EsPCEx! Compartilhe com os demais associados algo que tenha lhe marcado no seu relacionamento com a nossa querida Escola.

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